sábado, 5 de novembro de 2011

Uma máquina inventada por estudantes

Lendo as matérias dos colegas Jaque Gomes e João Junqueira sobre a robótica trabalhada nas escolas, lembrei de uma reportagem que fiz no mês passado para o jornal que trabalho, a Folha do Mate. Ela fala sobre estudantes do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) que inventaram uma máquina para auxiliar na colheita do fumo. 

Em Venâncio Aires, o cultivo do tabaco é a principal fonte de renda das famílias rurais. E por isso esse exemplo  me pareceu tão bacana: não é simplesmente uma invenção, mas sim, uma invenção que surgiu da necessidade, com o intuito de melhorar as condições de trabalho dessas famílias.

                                                                                                Juliana Bencke
Para apresentar o projeto nas feiras, Cristian Wilges, Ezequiel da
Conceição e Fábio Faleiro criaram uma maquete da máquina

Agora, com a ajuda dos professores do IFSul, os três alunos estão apresentando o protótipo da máquina em feiras. No fim do mês, eles estiveram na Mostra Internacional de Ciências e Tecnologia (Mostratec), em Novo Hamburgo, e garantiram 3º lugar na área de engenharia mecânica.

Se quiserem, confiram lá!

Juliana Bencke

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Projeto Kamikaze pra alemão ver...



Uma aeronave de 3 metros de envergadura por 2,40 metros de comprimento pesando 3,4Kg chegou a levantar voo carregando uma bagagem de nada menos de 12kg. Quase o triplo de seu peso. O Projeto é desenvolvido na Unisc por alunos dos Cursos de Engenharia. Confira a reportagem completa no áudio.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A um clique da inclusão

Você que está lendo este texto com facilidade, entendendo palavra por palavra do que está escrito, provavelmente também conseguiria acessar um jogo computacional na internet, fazer uso das ferramentas que ele oferece e atingir os objetivos propostos pela brincadeira, certo?No entanto, nem sempre é assim. Para muitas pessoas que possuem necessidades especiais, como os portadores de paralisia cerebral, por exemplo, ler essa matéria ou manusear um mouse e as teclas de um teclado - para se divertir e aprender por meio de um jogo - é uma tarefa que muitas vezes exige esforço. Torna-se um desafio.

Com o objetivo de incluir as pessoas com paralisia cerebral no mundo virtual e promover a inclusão desse público através da tecnologia, um grupo de alunos e professores do curso de Ciência da Computação da Unisc, dentro do projeto “O Uso de estilos cognitivos e agentes pedagógicos no processo de ensino-aprendizagem em sistemas tutores inteligentes”, desde 2010 trabalha no desenvolvimento de um jogo computacional para apoio a pessoas com paralisia cerebral.

O trabalho é focado na utilização de um ambiente virtual de aprendizagem, voltado ao auxílio de pessoas com paralisia cerebral, mas que tenham capacidade de aprendizagem. De acordo com estudos realizados pelo grupo, o jogo é capaz de proporcionar uma melhoria dos processos de ensino-aprendizagem às pessoas com essa necessidade  porque motiva o interesse de interação dos usuários com o sistema computacional.
Para a orientadora do projeto, professora Rejane Frozza, o jogo computacional beneficiará pessoas com paralisia cerebral através da motivação. “Fazendo com que elas se sintam capazes de realizar atividades, mesmo sem algum tipo de movimento, já que possuem capacidade de raciocínio, elas ficarão motivadas e além de exercer o raciocínio, ainda vão estar aprendendo”, afirma Rejane.

Se para os futuros usuários o jogo reserva boas lições, para quem já participa do projeto como bolsista, ele também significa um bom passo para entrar no mercado de trabalho. “Participar de projetos como este dá base a um maior conhecimento na área, ótima qualificação para meu currículo e possibilita a reflexão com outros olhos, os diferentes usuários que poderão advir à utilização do jogo, bem como conhecer as limitações das pessoas especiais”, diz Jorlei Baierle, bolsista que participa do projeto

A estratégia
O jogo desenvolvido em 3D é baseado na busca de uma analogia entre vagões de trem com espaço em memória para armazenar os dados e seu conjunto de passos a serem executados para a solução de um problema. Para dar essência ao jogo, o jogador será responsável por guiar um trem com vagões, onde este passará por obstáculos e terá de solucionar tais situações em seu percurso, bem como escolher uma rota para seguir e utilizar mantimentos para afastar os animais que tentarão interromper o percurso. O objetivo final do jogo é entregar a maior carga possível de mantimentos na aldeia dos índios e possibilitar ao usuário a abstração de conceito de lógica e raciocínio de forma lúdica e visual. A previsão é o que o jogo esteja concluído em janeiro de 2012, no entanto a utilização do jogo com quem possui paralisia cerebral está prevista para começar em março do mesmo ano.






Por Maiara Halmenschlager
Revisão Jaqueline de Lara Gomes

Por trás das cortinas

Planejar e organizar um evento não é uma tarefa fácil. Principalmente quando isso engloba várias tribos, com programação em diversos lugares, durante uma semana. E foi assim o XVII Seminário de Iniciação Centífica e II Salão de Ensino e Extensão da Universidade de Santa Cruz do Sul.
Sem poder contar com uma grande equipe, Lisandra Krainovic, Coordenadora de Pesquisa, conta que todo o planejamento e organização é feito por um coordenador, dois funcionários executores e um bolsista.  O evento acontece em outubro mas é preparado desde o mês de maio.
Na hora da abertura sempre há aquele nervosismo para que tudo dê o mais certo possível. São muitas salas, muitos estudantes, várias apresentações e muitos detalhes. É normal que haja a correria do dia. Sempre há um vídeo que não roda, um microfone que não funciona, um palestrante de se atrasa, etc. Uma boa equipe de produção é um exemplo do o XVII Seminário de Iniciação Centífica e II Salão de Ensino e Extensão. A coordenadora conta que nesses anos organizando o evento, passou por poucos imprevistos e que todos foram facilmente solucionados.
Até aqueles que entendem do assunto confirmam o bom resultado da organização. A estudante de Relações Públicas, Vanessa Britto, apresentou durante o Salão e nos contou que sem atraso e sem qualquer outro problema, a tarde de apresentações foi tranquila. Parabenizou a Pró-Reitoria pelo evento e disse que é por isso que a cada ano o reconhecimento é maior. 
Como a equipe é pequena, a parte de marketing do evento é tercerizado. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, organizadora do evento, recorre à Assessoria de Comunicação da Universidade para ajudar nessa parte. Então, tanto a elaboração da arte de divulgação quanto o próprio contato com os meios de comunicação é feito por intermédio da Assessoria.
Depois da semana inteira de envolvimento, a equipe batalhadora tem um momento de reconhecimento. No final de todas as apresentações, uma noite é dedicada para a entrega de Destaques. É o momento de relaxar e reconhecer que todo o esforço, durante, meses, valeu o sucesso do evento. Fabiana garante que é uma hora bastante alegre, festiva e que os estudantes se sentem valorizados. E que essa equipe também se sinta, afinal, a satisfação do público alvo é o retorno de um trabalho bem realizado por trás das cortinas.

Repórter: Bruna Travi
Revisão: Dóris Konrad

Lição escolar: crianças aprendem sobre robótica

Desafio ao raciocínio. Quando estão nas aulas de informática os alunos do 5º ano da Escola Anchieta, de Vera Cruz, querem sempre saber mais. E não tem nada a ver com ficar simplesmente navegando na internet. Há um ano a escola introduziu nas aulas os conhecimentos sobre robótica e agora as crianças já sabem trabalhar com programação usando material alternativo. O tema instiga tanto os estudantes que no dia 21 de outubro a turma participou de uma teleconferência com os alunos do 4º ano do Colégio Marista São Luís, de Santa Cruz do Sul. A experiência se repetiu na última sexta-feira, dia 28, e fez sucesso entre os estudantes. Além de se conhecerem, as duas turmas trocaram ideias sobre as atividades que vem desenvolvendo e mostraram seus trabalhos relacionados à robótica.

Bem se vê que robótica não é coisa só de gente grande, apresentada no Seminário de Iniciação cientifica e o Salão de Ensino e Extensão. Também não tem nada a ver com códigos que poucos entendem e teorias que não se aplicam na vida real". É conclusão dos alunos de Vera Cruz. A turma da Escola Anchieta anda empolgada com suas criações. O professor Michel Girotto Brum explica que as aulas de informática na escola sempre buscaram estimular os alunos para além das possibilidades de interação na internet. Aos poucos, a robótica foi sendo introduzida aos conteúdos. “Eles sempre gostaram de estudar como uma máquina funciona por dentro. Primeiro eles pensavam queiriam fazer um robô como se fosse em um corpo humano, mas agora se interessam em como tudo funciona”, lembra o professor. Instigados, em menos de um dia os alunos aproveitaram peças de outras máquinas e montaram a maquete para mostrar aos colegas do São Luís. 

O aluno Cássio Nicololetti Schroeder Teixeira conta que aproveitando um cooler de computador e o led de outra máquina eles  conseguiram montar um pequeno robô, programando o acendimento da luz. Tudo isso,completa o professor, usando um kit de programação cedido pela Unisc, o Robokit. Agora os estudantes querem mais. A ideia é montar um robô e fazê-lo andar e continuar a troca de  experiências aproveitando os softwares gratuitos na web. “A robótica interliga as áreas do conhecimento e instiga o trabalho em equipe”, avalia o professor. E tem mais: em breve os alunos querem participar de competições de robótica.

TELECONFERÊNCIA - A teleconferência dos alunos da Escola Anchieta, de Vera Cruz, com a turma do Marista São Luís, de Santa Cruz do Sul, foi a primeira experiência dos vera-cruzenses fora do laboratório e de maneira online e deve continuar. A professora de informática do São Luís, Márcia Kniphoff da Cruz lembra que os alunos, nos dias 14 e 15 de outubro, ganharam três troféus em uma competição. A escola estuda sobre robótica desde 1995.

Por Jaqueline de Lara Gomes
Revisão: Maiara Halmenschlager


Acadêmicos de Direito e Comunicação Social partilham interesse comum

A pesquisa faz parte da rotina desses alunos

Basta entrar no saguão do bloco 18 da Unisc para compreender qual curso tem aulas ali. Os alunos do Direito, em geral bem vestidos e usando termos jurídicos em suas conversas, podem ser muito diferentes dos despojados acadêmicos de Comunicação Social. No entanto, durante o XVII Seminário de Iniciação Científica e II Salão de Ensino e Extensão , ficou claro que eles têm muito mais em comum do que parece. Cynthia Juruena, Adam Hasselman, Augusto Rostirola e Fernanda Brandt são pesquisadores do Direito da Unisc. Joel Haas e Andréia Bueno fazem Comunicação Social. A semelhança entre eles é a paixão pela pesquisa.

Joel Haas se interessa por pesquisa desde o Ensino Médio. Incentivado pelo irmão, que também trabalhou nesse ramo durante a graduação. Ele faz parte do grupo 'A narração jornalística em sua intersecção com a literatura'. Já sua colega de pesquisa, Andréia Bueno, sentia-se instigada a participar mais da vida acadêmica e, ao ver trabalhos apresentados no Encontro Gaúcho de Ensino de Jornalismo, percebeu que a pesquisa poderia ser uma alternativa. “Comecei por curiosidade e me dei conta de que isso tudo não era um monstro”, diz.

A importância do assunto foi determinante para Adam Hasselman, que se dedicou a estudar direitos autorais: “Senti uma inclinação muito forte a participar, dada à importância do assunto para a sociedade e, também, para a minha formação enquanto cidadão”. Contudo, o interesse pela pesquisa e a motivação não são o bastante para que os alunos participem dos grupos de pesquisa. “É preciso dispor de tempo para a produção, bem como para viajar a fim de apresentar a maioria dos trabalhos”, salienta Augusto Rostirola. Fernanda Brandt concorda: “Conciliar os encontros, a elaboração dos artigos e pesquisas com o trabalho profissional é a grande dificuldade”.

Joel sentiu na pele a dificuldade de conciliar trabalho e pesquisa. Apesar da vontade de participar, ele só pode se dedicar à área quando trocou de emprego. Resultado: o grupo já estava formado há seis meses e o acadêmico demorou para se inserir nos assuntos. “No início eu participava menos e observava os processos. Hoje, tenho mais desenvoltura para contribuir com as discussões, e isso é muito gratificante”, complementa.

Tanto esforço tem suas recompensas. O grupo de pesquisa foi essencial para que Cynthia Juruena decidisse o assunto de seu trabalho de conclusão. “O estudo sobre o período do regime militar e os documentos secretos e ultrassecretos aos quais não se tem acesso, fez com que ideias para a escolha do tema da monografia surgissem”, revela a estudante que sonha fazer mestrado na Alemanha. Esse é um ponto em comum com os acadêmicos da Comunicação. Andréia e Joel também pensam em continuar os estudos após concluir a graduação.

DESINTERESSE

Apesar das oportunidades dadas pela universidade, a procura pelos grupos de pesquisa ainda é baixa, na visão dos estudantes de Direito. No grupo em que Cynthia está inserida, por exemplo, há muito mais mestrandos do que alunos da graduação. Augusto complementa: “A maioria dos alunos não conhece a existência dos grupos, nem mesmo sabe como funcionam”. Adam, que se formou em direito no ano passado, acredita que os estudantes que estão terminando o curso são os mais participativos.

O desinteresse também está presente no curso de Comunicação Social. Joel afirma que, além da dificuldade em conciliar as rotinas de aulas, trabalho e pesquisa, outro fator determinante é o baixo número de projetos na área da comunicação. “Muitos desistem de tentar se inserir em projetos que não sejam da área. O mercado de trabalho, cada vez mais, procura profissionais que tenham facilidade em trabalhar de maneira multidisciplinar”. Segundo Andréia, existe ainda certo preconceito no que diz respeito a essa prática: “Nossos colegas pensam que pesquisa é chato. Sequer se interessam em saber as conclusões às quais estamos chegando”, lamenta.

Aqueles que se dedicam à pesquisa possuem dificuldades e motivações semelhantes. Não importa o curso. Quando questionados se vale a pena fazer parte de um grupo desses, a resposta dos alunos de Comunicação Social e Direito é afirmativa. “É gratificante perceber a evolução e o desenvolvimento pessoal nesses trabalhos”, complementa Joel. Quem tiver interesse em participar de grupos de pesquisa do seu curso, deve procurar a coordenação para saber como funciona.
Reportagem: Ana Cláudia Müller
Revisão: Cristiane Lautert

Asas abertas para pesquisa

 
Um projeto inovador com enfoque cientifico foi o que motivou os alunos dos cursos de Engenharia de Produção e Arquitetura da Universidade de Santa Cruz em 2004, quando criaram a equipe Kamikase. Pautados pelo desafio de conceber, projetar, construir e fazer voar uma aeronave não tripulada rádio controlada para a competição SAE Brasil AeroDesign.

Douglas Fetter, bolsista do projeto desde 2005 e um dos pioneiros ressalta que: "poder fazer parte de um projeto de pesquisa como esse projeta o aluno para o cenário científico, onde este agrega conhecimento, habilidades de fala, desenvolvimento pessoal e acadêmico. Além do mais, gera aos participantes envolvidos a arte de projetar, desenvolver um produto desde sua concepção aos testes de voo. Além do mais, o projeto de pesquisa e extensão abre portas para o estudo e formação acadêmica complementar”.


Conforme Fabricio Antonio Egert, professor do curso de Engenharia Elétrica e coordenador do projeto de AeroDesign “buscou-se uma integração de disciplinas com uma área especifica – a aeronáutica não presente nos cursos da Unisc”.

Membro da equipe desde 2009, inclusive como piloto, Fabricio relata que este é um projeto de cunho de extensão aberto para todos os cursos da instituição. Além dos bolsista que trabalham especificamente no projeto, a infraestrutura conta com um espaço físico especifico pra aeronave e apoio financeiro da instituição para pesquisa e execução do projeto.

A primeira participação da equipe na SAE Brasil AeroDesign foi em 2006. A competição ocorre normalmente em outubro em São José dos Campos, SP

Por ser uma característica da competição a  aeronave não é tripulada. Com isso, o controle de voo é dado através de um sinal de rádio freqüência que é transmitido por terra pelo piloto por meio de comandos manuais. Numa aplicação prática essa aeronave poderia operar voos de curta duração numa escala comercial com finalidade de transporte de carga já que sua estrutura se baseia em uma menor peso.  

Para as próximas competições está em estudos o trabalho com um motor elétrico em virtude do impacto com o meio ambiente.

Além da apresentação na Semana de Iniciação Científica da UNISC no dia 27/10, na sala 5213, o projeto já teve participação em anos anteriores  inclusive tendo conquistado mensão honrosa.
Para quem se interessar, o projeto encontra-se disponível nesse link. E se alguem estiver de asas abertas para esse desafio, encontra o contato no blog da equipe lá no inicio dessa reportagem.

Reportagem: Dóris Konrad
Revisão: Bruna Travi e Débora Paz




Robótica como coisa de criança

Quando se ouve falar em robótica se imagina algo complicado, cheio de códigos. Uma parafernália para comandar algum tipo de robô ou luzes que acendem e apagam sem um propósito especifico. No caso da robótica aplicada no Colégio Marista São Luis, não é bem assim. Orientados pela professora e mestre Márcia Kniphoff, os alunos das duas turmas do terceiro ano do Ensino Fundamental constroem maquetes de cidades e estruturas urbanas e adaptam os comandos para acionar luzes e hélices, por exemplo. 

No Colégio Marista São Luis  robótica é ensinada desde as séries iniciais
A robótica é praticada desde 1995 no colégio Marista. Hoje já é ensinada para as séries iniciais. “Eu venho na robótica desde a pré-escola, e o que eu mais gosto de fazer é programar os robôs”, disse a aluna de nove anos, Stephani dos Santos. 

A professora Márcia conta que as crianças vêem brinquedos nos robôs com luzes coloridas, porém o assunto é levado a sério pelos educadores. "A proposta pedagógica é engajar com os conteúdos estudados em sala de aula e criar uma metodologia de cooperação e de organização do pensamento".  Além de auxiliar de forma lúdica nos trabalhos de sala de aula, a robótica estimula o espírito de competição dos alunos. O estudante Augusto Cruz já pretende entrar no time para concorrer nos campeonatos Maristas no próximo ano. "Deve ser muito legal a emoção de pegar um prêmio, pegar o troféu. Todo mundo gritando, torcendo pelos robôs".

A  escola apoia a continuidade do trabalho na área da tecnologia, tanto que alguns ex-alunos continuam fora da instituição a lidar com a robótica. "Temos muitos alunos que seguem nos cursos de computação e na verdade se destacam dentro da universidade. Eles se tornam programadores, engenheiros e têm muito sucesso, pois existem mais vagas de trabalho na área da informática e com bons salários", finaliza a professora Márcia Kniphoff.

Reportagem e Fotografia João Antônio Rodrigues Junqueira
Revisão Jardel Luis Carpes

Editais e Bolsas de Iniciação Científica

Clarissa Moura
clarissa1@mx2.com.br

De acordo Fabiane Ramos Jungblut, assessora da Coordenação de Pesquisa da Unisc, os programas de bolsas de Iniciação Científica buscam ampliar e dar oportunidade de participação de acadêmicos em projetos de pesquisa, além de proporcionar aos acadêmicos o desenvolvimento de competências e aprendizado de novas técnicas de pesquisa, estimulando uma maior articulação entre os alunos de graduação com os de pós-graduação. A pesquisa contribui para a formação de recursos humanos para atuar em projetos de pesquisa, contribui ainda de forma decisiva para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação. O número de bolsista, em relação ao ano passado reduziu. Confira os dados abaixo:

 

Fabiane comentou que o processo de bolsas de IC (Iniciação Científica) inicia com a Divulgação aos Departamentos e aos Docentes, em seguida as inscrições são abertas aos docentes que tenham projetos de pesquisa registrados na UNISC. Dentre os itens avaliados estão: Projeto de pesquisa; Relatórios de bolsas anteriores; Currículo Pesquisador e o Plano de trabalho proposto para a bolsa. Os Editais são divulgados aos professores e Chefes de Departamento. As inscrições de projetos para os editais de bolsa são realizadas pelos coordenadores dos projetos de pesquisa nas seguintes modalidades:

PUIC/UNISC: Bolsa de Iniciação Científica, com dedicação de até 20 horas/semanais pelo período máximo de 10 meses. O Edital do PUIC geralmente é divulgado em novembro/dezembro, a avaliação dos pedidos é realizada pelo Comitê Assessor de Avaliação. Os projetos contemplados com bolsa são divulgados no CONPPEX (março).

PROBIC e PROBITI/FAPERGS: Bolsa com Recurso da FAPERGS, estes editais são divulgados pela UNISC após a aprovação de quotas pela Fundação de Amparo à Pesquisa. Os docentes encaminham os projetos para PROPPG-UNISC que juntamente com o Comitê de Iniciação Científica promovem a seleção dos projetos para posterior indicação dos bolsistas à FAPERGS. (Bolsa com dedicação de 20 horas/semanais pelo período de 12 meses).

PIBIC e PIBITI/CNPq: Bolsa com Recurso do CNPq, o Edital desta modalidade de bolsa é lançado pela Coordenação de Pesquisa, e podem concorrer a bolsa professores Doutores com Regime de trabalho de 40 hs/semanais. Os professores que tiverem seus projetos aprovados devem realizar a seleção do bolsista e indicar o aluno à PROPPG. (Bolsa com dedicação de 20 horas/semanais pelo período de 12 meses);

Programa de Voluntários na Pesquisa – PUIC Voluntário: Neste programa temos a atuação voluntária de acadêmicos em projetos de pesquisa. Os acadêmicos que participam destas atividades recebem um atestado de participação que contabiliza para o Núcleo Flexível, de acordo com a carga horária de dedicação ao projeto de pesquisa.

  A área do conhecimento, de acordo com a classificação da CAPES, que mais possui bolsas e a Ciências Exatas e da Terra e Engenharias.

 


Um pesquisador chamado Rômulo

Juliana Bencke

 Durante o ensino médio, Rômulo pensava em cursar Psicologia. Também cogitava estudar Matemática. Preferiu não seguir o comércio, ramo dos pais, que possuem duas lojas de roupas no centro de Venâncio Aires. No dia 8 de dezembro de 2007, ele prestou vestibular para Química, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Uma, porque sempre gostou da área das exatas. Outra, porque percebeu um mercado em expansão. Passou de primeira no processo seletivo. Depois de 40 meses do início das aulas, Rômulo de Oliveira Schwaickhardt, 21 anos, é um pesquisador. E a pesquisa é uma das suas possibilidades para o futuro.

Foi no início de 2009, no terceiro semestre da faculdade, que Rômulo começou a participar de projetos fora da sala de aula. No começo, auxiliava uma professora nas aulas práticas de laboratório, por meio do Projeto Unisc de Iniciação Científica (Puic). No ano passado, a convite do mestre e doutor Ênio Leandro Machado, depois de uma indicação de outra docente, passou a ser bolsista de um projeto de pesquisa financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). E foi aí que o venâncio-airense descobriu que pesquisar era uma de suas grandes paixões.

   Rômulo divide a paixão pelo
         tradicionalismo  com as
          experiências de química
A carga horária do projeto é de 20 horas semanais. Mas Rômulo não se importa de passar quase o dobro do tempo em meio a tubos de ensaio, elementos químicos e relatórios das análises dos efluentes do Hospital Santa Cruz (HSC). Na quinta-feira, 20 de outubro, o acadêmico permaneceu atento às experiências, no laboratório do bloco12 da Unisc, das 7h50min às 21h. Intervalo? Só para o almoço.

Apesar da correria de quem levanta às 6h30min para pegar o ônibus e só coloca a chave na porta de casa às 23h, o dia a dia de pesquisador compensa. E se quem vê de fora acha improvável ter gosto por reações de ácido sulfúrico, água oxigenada e hidróxido de sódio, Rômulo garante que o trabalho é interessante, sim. Para ele, as horas no laboratório, dentro do guarda-pó branco que “parece ter saído da guerra” – devido aos furos causados pelos ácidos -, são animadoras: “Tu sempre tem resultados diferentes, nunca tem uma rotina”.

Nos dois anos em que é bolsista do projeto de tratamento dos efluentes hospitalares, o universitário aprendeu que é preciso ter calma para conseguir bons resultados. Entendeu também que é fundamental se proteger dos produtos químicos – com óculos, guarda-pó e máscara. Compreendeu a importância de registrar as análises para que um próximo pesquisador possa aprimorar a pesquisa sem precisar repetir as experiências. Além disso, percebeu que é preciso aprofundar os estudos para dar suporte à pesquisa. E descobriu que sempre há o que descobrir.

 Para Rômulo, “alguém tem que descobrir”. E esse alguém   pode muito bem ser ele ou os cinco colegas bolsistas da pesquisa sobre efluentes. O estudante da Unisc não lembra de algum resultado de análise que tenha representado, sozinho, um grande avanço na pesquisa. Entretanto, observa que, se forem somados todas as descobertas desde o início do projeto, será possível perceber que a pesquisa teve um grande avanço. Independente da proposta de   tratamento dos efluentes do hospital ser colocada em prática pela instituição, a carreira profissional do Rômulo tem ganhado bastante com as experiências.

Revisão de Cristiane Lautert Soares

Ingresso na Iniciação Científica

Seleção e indicação de alunos para atuar nos Programas de Iniciação Científica, como funciona?

Segundo a assessora da coordenação de pesquisa, Fabiane Ramos a escolha dos candidatos a bolsista é realizada pelo orientador através de processo de seleção a cargo das respectivas unidades acadêmicas. De acordo com Fabiane, orienta-se que o processo de seleção dos acadêmicos ocorra de forma ampla e transparente entre os alunos, explicitando claramente os critérios de seleção e os prazos para a escolha dos candidatos. Como alguns projetos podem oferecer risco ao estudante, todos os bolsistas possuem seguro de acidentes. " Os alunos selecionados para os Programas de Bolsas de Iniciação Científica, devem apresentar um bom desempenho acadêmico, dedicar-se até 20 horas semanais nas atividades de iniciação científica, não receber outra modalidade de bolsa da UNISC ou apresentar vínculo empregatício com a Instituição."

A indicação dos alunos é encaminhada à PROPPG (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação), conforme documentação exigida em cada um dos programas. A Coordenação de Pesquisa recebe a indicação do aluno e encaminha a concessão da bolsa ao órgão responsável pela implementação.

Jobe participa do Salão de Extensão da Unisc

O Projeto JoBe foi apresentado no II Salão de Ensino e de Extensão da Unisc. A apresentação, realizada pelas bolsistas Emilin Grings e Laura Gomes, ocorreu na manhã de terça-feira, 25, na sala 103 da Universidade. O JoBe começou em abril de 2010, criado e coordenado pelo professor Alexandre Borges, com o objetivo de produzir telejornais no bairro Bekenkamp. Atualmente participam nove integrantes. O programa, que é produzido por adolescentes da comunidade por meio de oficinas de telejornalismo, está na sua terceira edição. A iniciativa é da Pró-reitoria de Extensão e Relações Comunitárias da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). A próxima edição será sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
No seminário além de falar sobre o projeto, as bolsistas contaram suas experiências no JoBe. Foram exibidos trechos da 3ª edição do telejornal, em que a equipe produziu uma matéria especial sobre a Festa de São João do bairro Beckenkamp, além fotos e os erros de gravação. Após a apresentação, o espaço foi aberto para perguntas.
Laura Gomes que entrou no projeto em maio de 2010 como voluntária e que hoje atua como bolsista, conta sobre os benefícios e as experiências que o JoBe traz. “No início é difícil, você tem que conseguir a confiança deles. Ir aos poucos. Agora eles sentem falta se alguém não vai, acabam criando uma amizade com a gente. O desempenho deles melhora, escrevem melhor, prestam mais atenção nas coisas que acontecem no bairro deles. É muito mais que um telejornal”.
O Salão de Ensino e de Extensão é um evento que tem como objetivo divulgar as atividades desenvolvidas pelos estudantes da UNISC e também de outras Instituições de Ensino Superior, promovendo a articulação e a troca entre essas dimensões e fortalecendo a formação acadêmica e cidadã e a difusão da produção do conhecimento.
Os telejornais estão disponíveis na internet através de um canal do projeto no youtube. E para quem quiser acompanhar o JoBe pelo twitter é só seguir @telejobe. Mais informações você encontra no blog telejornaljobe.blogspot.com

Postado por: Lindiara Becker Hagemann
Revisado por: Clarissa Moura

Além da sala de aula

Cristiane Lautert Soares

Pesquisa e extensão dentro da universidade abrem as portas das salas de aula para espaços mais amplos. É pensando nisso que Ana Maria Strohschoen, doutora em Comunicação e professora da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), procura fomentar nos estudantes o gosto pelas perguntas que movem o mundo. Mais do que isso: o gosto pela busca das respostas. E ela consegue. Foi sob sua orientação que Elísio Rodrigues de Freitas, graduado em Publicidade e Propaganda neste ano, e a acadêmica de Jornalismo Daiana Stockey Carpes deram os primeiros passos na pesquisa.

Freitas começou a pesquisar em 2010, quando atuou como monitor da disciplina de Metodologia da Pesquisa em Comunicação, ministrada por Ana Maria. Na época, recebia R$ 400 por semestre, para auxiliar a professora no projeto de pesquisa Memória Institucional, cujo objetivo era – e ainda é – elaborar o histórico de empresas por meio dos relatos orais de funcionários. No primeiro semestre de 2010, o projeto de pesquisa tornou-se um projeto de extensão, e abriu vaga para um bolsista. Convidado por Ana Maria, Freitas assumiu a posição e passou a receber R$ 300 de desconto na mensalidade do curso. “Porém, não era isso que me atraía inteiramente, mas a vontade de evoluir dentro da graduação”, declara.

O jovem publicitário considera o ensino, a pesquisa e a extensão o tripé essencial para o acadêmico na universidade. “Consegui agregar essas três coisas. Isso não me trouxe somente currículo, mas um conhecimento que não conseguiria apenas na graduação”, revela. No ano passado, Freitas participou do XVI Seminário de Iniciação Científica e Salão de Ensino e Extensão da Unisc, com artigo sobre o projeto ‘A memória de empresas na internet’. A apresentação rendeu ao bolsista o prêmio 'Honra ao Mérito' e a publicação do artigo no livro ‘Integração entre ensino e extensão: aprendizagem e conhecimento’. Mesmo formado, Freitas ainda pesquisa sobre memória institucional, e procura responder às questões que surgiram enquanto fazia a monografia, de mesmo tema. “Quanto mais encontro respostas, o dobro de questionamentos aparece. Isso é o que me motiva a continuar pesquisando”, conta.

Daiana Stockey Carpes também teve seu ponto de partida na pesquisa com o projeto de memória institucional, no qual é voluntária desde 2007. “A pesquisa sempre foi uma área que me interessa, então, comecei a participar desse projeto”, afirma. No XVII Seminário de Iniciação Científica e II Salão de Ensino e Extensão, neste ano, ela apresentou dois projetos. Um deles, o de memória institucional. O outro, uma iniciativa louvável: um jornal em áudio para atender às necessidades de um calouro do curso de Ciências Contábeis, portador de deficiência visual. A publicação escolhida foi o 'Ábaco' – informativo do curso de Ciências Contábeis -, cujas reportagens também ficam por conta de Daiana (visualize a versão em PDF). Para ela, a participação no seminário permite interação e possibilita que o estudante mostre aos demais o caminho que está trilhando. “É uma troca de conhecimentos entre professores e alunos que, muitas vezes, só se tem fora da sala de aula”, salienta.

                                                                                 Arquivo pessoal

Seminário de Iniciação Científica: Daiana Carpes apresentou dois trabalhos

                                 Foto: Cristiane Lautert Soares
Ana Maria Strohschoen - pesquisadora há mais de 20 anos
 Ana Maria, pesquisadora há mais de 20 anos, considera gratificante ver o quanto os alunos ganham ao participar de projetos de extensão e pesquisa. “Não só no sentido da bolsa de estudos, mas no crescimento pessoal e intelectual”, ressalta. Para ela, o seminário reforça a importância de uma universidade que desenvolve o pensamento crítico. “Isso quebra o discurso do mercado, que, muitas vezes, é tacanho em dizer que a prática é mais importante do que a teoria”, encerra. 

Você pode acessar os vídeos produzidos pelos alunos no projeto de Memória Institucional aqui e aqui.


Texto revisado por Juliana Bencke. 


 

Que seminário?

Existiram apresentações disputadas no XVII Seminário de Iniciação Científica e 2º Salão de Ensino e de Extensão. Salas abarrotadas de gente interessada nos trabalhos e pesquisas. Porém, este é apenas um dos lados. Será que todo mundo participou mesmo do evento? Confira no player abaixo a matéria gravada pelo aluno Jardel Luis Carpes:




Reportagem de Jardel Luis Carpes
Revisão de João Antônio Rodrigues Junqueira

Trabalhos acadêmicos da UNISC ganham destaque em seminário e salão de ensino

“No começo era mais difícil, mas aos poucos conquistamos a confiança dos adolescentes e me sinto muito bem lá.” Com esta frase Laura Gomes da Silva definiu a importância do projeto de extensão que participa: O JoBe, o jornal do Beckenkamp. Assim como Laura, muitos estudantes da  Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) participam de alguma atividade extraclasse. Uma oportunidade de conciliar o teórico com a prática. Sabendo da importância destas iniciativas, a universidade sediou entre os dias 24 a 28 de outubro o XVIII Seminário de Iniciação Científica e II Salão de Ensino e Extensão.

Cinco dias de aprendizado. Apresentação de 228 trabalhos. Os números não deixam mentir, o Seminário de Iniciação Científica e Salão de Ensino e Extensão movimentaram o campus UNISC, em Santa Cruz do Sul. Organizado pelas pró-reitorias de Graduação, de Extensão e Relações Comunitárias e de Pesquisa e Pós-graduação, o evento contou também com o apoio do CNPq e da Fapergs. O objetivo é divulgar a produção acadêmica da Unisc e de outras instituições de ensino superior (IES).

Conforme a Coordenadora de Pesquisa da UNISC, Andréia Rosane da Moura Valim, o estudante que está interessado em participar das ações devem, primeiramente, procurar um professor de seu curso que esteja ligado a alguma linha de pesquisa. A partir daí ver as possibilidades. Os editais de seleção, segundo ela, serão lançados no mês de novembro. 

Telejornal para lá de animado

Laura, citado no início da matéria, acompanha o  JoBe a quase dois anos. Ela relata que o programa é direcionado as crianças do bairro Beckenkamp que produzem um telejornal direcionado para a comunidade em que moram. O projeto começou em abril de 2010 e faz parte do Vivências Comunitárias.

Os encontros acontecem todas as quartas na casa de um dos participantes. Eles que produzem todo o conteúdo para o tele. Quando necessário, se reúnem na Unisc. Há três edições lançadas e estão preparando a quarta sobre o PAC, que é a única edição temática até agora.

“Tive momentos ótimos no Beckenkamp, lembranças que sempre vou levar comigo”, enfatiza a estudante de jornalismo.

TEXTO: Veridiana Guimarães
Revisado por Débora Paz

Profissão pesquisador

Os projetos de pesquisas permitem introduzir aos estudantes a possibilidade de colocar o aluno desde cedo em contato com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Jovens que entram na faculdade mirando o mercado de trabalho acabam se inserindo em projetos para ampliar seus conhecimentos e adquirir experiência na área.

A vontade de ingressar em uma atividade dentro da universidade levou Carolina Siqueira, 21 anos, acadêmica do curso de história a trabalhar no Projeto de Pesquisa intitulado: Movimentos Sociais Antirracismo e Políticas Educacionais no Brasil (1970-2009): História do discurso racial e Educação como estratégia identitária. O projeto tem por base a análise da construção das narrativas identitárias dos Movimentos Antirracismo, bem como o estudo da construção do discurso racial, identidade e diferença nas Políticas Educacionais no Brasil. Trabalha-se com pesquisa de natureza exploratória bibliográfica, unida a realização de entrevistas em diferentes ambientes educacionais.

Carolina conta que as vivencias que teve nos projetos em que trabalhou, possibilitaram a abertura de muitos horizontes e a ampliação das perspectivas profissionais na pesquisa. A rotina acadêmica, segundo ela, é satisfatória e ao mesmo tempo desgastante. A dedicação para com o projeto é grande e exige um nível de estudo maior. Por isso, o cotidiano dos bolsistas de pesquisa acaba sendo cansativo, já que, é preciso aliar a pesquisa à rotina da graduação.

Aluna do 8º semestre, diz que o que mais estimula o trabalho na pesquisa são as ambições a longo prazo para quem almeja atuar e seguir carreira acadêmica, pois a remuneração dos projetos de pesquisa não é o aspecto mais atraente do trabalho. Toda a inserção do estudante no meio acadêmico, todo o aprendizado e crescimento (profissional e pessoal) que o trabalho na pesquisa possibilita, são aspectos muito importantes e que devem ser destacados. Por ter ingressado em agosto de 2011 ainda não teve resultados para apresentar, mas esteve presente na semana de iniciação cientifica.
Adalberto Souza, 23 anos, estudante de Comunicação Social publicidade e propaganda conta que participou e apresentou um trabalho na semana de iniciação cientifica sobre a coordenação da professora Ana Maria Strochoen, A memória de empresas na internet, um site de históricos de empresas desenvolvido pelos alunos da graduação da Unisc. “O meu trabalho funciona selecionando e catalogando os trabalhos que os alunos fazem durante o semestre e colocando de maneira organizada no nosso site de pesquisa, o que me levou a querer fazer parte do projeto é acreditar que os pesquisadores estão sendo cada vez mais reconhecidos e isso é muito bom, uma vez que isto acaba incentivando novas pessoas a buscar essa experiência para aprender, se desenvolver e apresentar um trabalho bacana", enfatiza.
Adalberto fala que o estudante-pesquisador geralmente tem um perfil mais de correr atrás das coisas, das informações e isso acaba influenciando na vida pessoal. “Levamos isso com nós e isto ajuda a recear nosso currículo acadêmico também.”
Reportagem Débora Paz.
Revisão Veridiana Guimarães e Dóris Konrad.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Boas pautas - aumento de bolsas e vida de bolsista

No primeiro dia do XVII Seminário de Iniciação Centífica e II Salão de Ensino e Extensão haverá um painel com bolsistas de Iniciação Científica, aproveitando o crescimento do número de bolsistas de iniciação científica na UNISC e a diversificação dos Programas de Iniciação Científica oferecidos pelas agências de fomento, como FAPERGS e CNPq. Este painel será coordenado por Andréia Rosane de Moura Valim, Coordenadora de Pesquisa da UNISC e começa às 14h de segunda-feira, dia 24.

Sugestão de pauta: ir até o painel e conversar com bolsista e pesquisadores, para a) descobrir de quanto foi o crescimento no número de bolsistas da UNISC em números absolutos e em relação a outras instituições b) relatar quais os principais tipos de programas de iniciação científica oferecidos pelo Cnpq, Capes e Fapergs c) ver as perspectivas desses programas para os próximos anos d) conversar com bolsistas sobre o seu cotidiano, as pesquisas que participam, desafios, curiosidades e histórias interessantes que eles tenham para contar.

Do trabalho podem sair uma ou várias matérias. Depende da qualidade da apuração.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Colabore conosco !!

A turma de Técnicas de Reportagem do Curso de Comunicação Social/Jornalismo da Unisc vai cobrir as atividades do XVII Seminário de Iniciação Científica e II Salão de Ensino e de Extensão da Unisc que ocorrerão de 24 a 28 de outubro de 2011, no Campus-Sede da Unisc.

Colabore com o nosso trabalho, sugerindo pautas ou fontes interessantes!  Use o espaço de comentários desse post!!

Os repórteres agradecem!!