Quando se ouve falar em robótica se imagina algo complicado, cheio de códigos. Uma parafernália para comandar algum tipo de robô ou luzes que acendem e apagam sem um propósito especifico. No caso da robótica aplicada no Colégio Marista São Luis, não é bem assim. Orientados pela professora e mestre Márcia Kniphoff, os alunos das duas turmas do terceiro ano do Ensino Fundamental constroem maquetes de cidades e estruturas urbanas e adaptam os comandos para acionar luzes e hélices, por exemplo.
No Colégio Marista São Luis robótica é ensinada desde as séries iniciais
A robótica é praticada desde 1995 no colégio Marista. Hoje já é ensinada para as séries iniciais. “Eu venho na robótica desde a pré-escola, e o que eu mais gosto de fazer é programar os robôs”, disse a aluna de nove anos, Stephani dos Santos.
A professora Márcia conta que as crianças vêem brinquedos nos robôs com luzes coloridas, porém o assunto é levado a sério pelos educadores. "A proposta pedagógica é engajar com os conteúdos estudados em sala de aula e criar uma metodologia de cooperação e de organização do pensamento". Além de auxiliar de forma lúdica nos trabalhos de sala de aula, a robótica estimula o espírito de competição dos alunos. O estudante Augusto Cruz já pretende entrar no time para concorrer nos campeonatos Maristas no próximo ano. "Deve ser muito legal a emoção de pegar um prêmio, pegar o troféu. Todo mundo gritando, torcendo pelos robôs".
A escola apoia a continuidade do trabalho na área da tecnologia, tanto que alguns ex-alunos continuam fora da instituição a lidar com a robótica. "Temos muitos alunos que seguem nos cursos de computação e na verdade se destacam dentro da universidade. Eles se tornam programadores, engenheiros e têm muito sucesso, pois existem mais vagas de trabalho na área da informática e com bons salários", finaliza a professora Márcia Kniphoff.
Reportagem e Fotografia João Antônio Rodrigues Junqueira
Revisão Jardel Luis Carpes
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